On-premise: até quando é viável manter servidores na empresa?

Infraestrutura de TI on-premise traz vantagens e desvantagens

A gestão da infraestrutura de TI desempenha um papel fundamental no sucesso e na agilidade dos negócios.

Durante anos, a opção “on-premise” – manter servidores fisicamente nas instalações da empresa – foi considerada uma escolha sólida.

Porém, estamos diante de uma era de transformações rápidas. Diante desse contexto surge o questionamento: até quando é vantajoso manter os servidores internamente?

Neste artigo, exploraremos os desafios e as vantagens do modelo “on-premise”, analisando se ele ainda é a melhor opção em um cenário onde a computação em nuvem surge como uma alternativa flexível e inovadora. Boa leitura!

O que significa on-premise?

Também chamada de computação local, a computação on-premise consiste no modelo de infraestrutura em que os dados, sistemas e equipamentos são mantidos nos espaços físicos da empresa.

Sendo assim, a organização é a responsável pela manutenção, gerenciamento, instalação e aquisição dos servidores e demais recursos computacionais. Geralmente, esses hardwares físicos ficam localizados em uma sala reservada da corporação com controle de temperatura, além de contarem com nobreak e rotinas de backup.

Investimentos necessários para infraestrutura on-premise

No tópico anterior foi citado que no modelo on-premise, a empresa fica responsável pela compra e gerenciamento de todo o hardware físico. Então, fica fácil presumir que é necessário um investimento inicial considerável para aquisição de hardware, sistemas operacionais e dispositivos periféricos.

Além disso, é preciso dedicar recursos financeiros para a adequação de um espaço físico para abrigar o servidor, bem como a capacitação da equipe de TI para realizar instalações e manutenções adequadas.

É preciso considerar também os custos associados às rotinas de suporte, que incluem atualizações contínuas de softwares, antivírus, demais sistemas e, claro, as horas de trabalho dos profissionais envolvidos.

Outra observação interessante sobre servidores on-premise é que esse tipo de investimento é considerado como CAPEX. Isso significa que os investimentos são a longo prazo, ocorre a depreciação do bem e é necessário um valor inicial para a realização da compra.

Mas diante disso, quais são as vantagens e desvantagens de manter um servidor no espaço físico da empresa?

Vantagens e desvantagens

Como toda a administração é de responsabilidade da empresa, a principal vantagem adquirida com o servidor on-premise é o controle de toda a operação. Mas além dessa, confira abaixo outras características interessantes sobre esse modelo.

Vantagens do on-premise

Não exige conexão com a internet

os sistemas, servidores e aplicativos são hospedados e operam internamente, permitindo que as operações continuem mesmo em casos de falta de conectividade com a internet.

Mais possibilidades de personalização

Fundamental para negócios que priorizam o desenvolvimento e a integração de setores.

Rígidos procedimentos de segurança

Recursos como o Identity and Access Management permitem controle total, permitindo acesso apenas a colaboradores autorizados.

Desvantagens do on-premise

Manutenção e políticas de backup

A empresa que ficará responsável por realizar toda a manutenção dos servidores, além de elaborar as políticas de backup e demais licenças dos órgãos reguladores.

Processos ultrapassados

Os processos correm o risco de ficarem ultrapassados por ser uma abordagem a longo prazo. Vale mencionar ainda a desvalorização do bem com o decorrer do tempo.

Mais disponibilização de recursos

Além do valor inicial e demais custos citados inicialmente, a empresa arcará com os custos envolvidos para manter uma equipe de TI especializada disponível 24 horas, 7 dias por semana.

On-premise x cloud computing

Diferente do modelo on-premise, na cloud, o sistema é hospedado na nuvem, sem a necessidade do espaço físico. A única exigência é a conexão com uma rede para a utilização do sistema. Com isso, o acesso à aplicação pode ser realizado de qualquer lugar do mundo.
Para disponibilizar esse serviço, geralmente os provedores de um servidor de cloud utilizam um software de virtualização com o intuito de dividir um bare metal em múltiplos servidores virtuais.

Para facilitar o entendimento, listamos abaixo as principais características do servidor em cloud para você:

  • O recurso é disponibilizado pelos provedores como infraestrutura como serviço (IaaS);
  • Investimento é mensal ou por uso;
  • As operações automatizadas são acessadas através de uma API;
  • Permite que os usuários processem e armazenem grandes volumes de dados;
  • Toda instalação e manutenção é de responsabilidade do provedor;
  • Todos os recursos e operações podem ser controladas em um “único painel”;
  • Os recursos podem ser dimensionados facilmente conforme as necessidades do negócio.

Vantagens e desvantagens do servidor em cloud

Além da fácil instalação e facilidade de acesso, servidores em nuvem oferecem outras vantagens interessantes para o seu negócio:

Otimização do espaço físico

O serviço não necessita de hardwares para instalação e funcionamento.

Segurança de backups

O serviço permite uma política de backups automáticos, que recuperam rapidamente dados deletados ou perdidos.

Escalonabilidade e flexibilidade

As empresas evitam custos e esforços na criação de infraestrutura para picos de carga, podendo também ajustar verticalmente os recursos subutilizados.

Limitações da cloud

Conexão de rede

Para a utilização dos serviços em nuvem, é necessário possuir conexão com a internet.

Integração de sistemas legados

Integrar sistemas legados com soluções em nuvem pode ser desafiador, exigindo esforços significativos para garantir a interoperabilidade e a eficiente troca de dados.

Latência

Por necessitar de uma boa conexão de rede, os problemas de conectividades podem atrapalhar a produtividade e resultar em atrasos.

Conclusão

Quando se trata de infraestrutura de TI e disponibilidade dos negócios, não há uma resposta definitiva. Isso porque tudo depende dos seus objetivos empresariais, recursos disponíveis, qualidade de internet da empresa, além das necessidades de cada sistema.

Sendo assim, se a sua empresa precisa de personalizações mais detalhadas ou possui sistemas legado complexos, pode optar pelo on-premise.

Já a cloud é indicada para empresas que precisam de flexibilidade para o ambiente de trabalho, como negócios que operam com colaboradores em modelo remoto. Essa infraestrutura também é útil para as corporações que não querem desembolsar um alto valor inicial.

Se você se identificou com a segunda opção e precisa de um provedor confiável, converse com os nossos especialistas.

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