O trabalho da liderança de TI é complexo por natureza. Uma parte significativa dos desafios está na dimensão correta dos recursos computacionais para atender as demandas de negócios da empresa.
Assim, quanto maior a organização, maior a complexidade. No âmbito da computação em nuvem, o conceito de “workloads” é usado para se referir às demandas computacionais específicas impostas a uma aplicação, serviço ou recurso em um ambiente virtualizado.
O gerenciamento eficiente de workloads é essencial para a redução de custos e a minimização de erros nas operações de TI. Essa administração envolve automação de processos, balanceamento de cargas e muitas outras estratégias. Entenda mais sobre o assunto na leitura deste artigo.
Conceito de ferramentas workloads
Antes de falarmos sobre ferramentas workloads, é importante entender sobre o conceito da palavra. O termo workload é utilizado para se referir a quantidade de processamento e cargas de trabalho que um aparelho recebe durante um determinado período de tempo.
Já a carga de trabalho está relacionada a quantidade de aplicativos em execução no software e ao número de usuários interagindo com eles.
Imagine o seguinte cenário. O setor financeiro de uma empresa precisa realizar pagamentos de funcionários e fornecedores no final do mês. Assim, durante alguns dias é exigido uma carga de trabalho acima da média para que a organização consiga honrar com seus compromissos.
É dentro desse contexto que entram as ferramentas utilizadas para automatizar processamentos sem a necessidade da intervenção humana. E esses recursos podem ser executados tanto em cloud, quanto on-premise.
Workloads e arquiteturas cloud
Se a sua empresa está familiarizada com as ferramentas para automatizar os fluxos de trabalho, com certeza os profissionais de TI já se questionaram em algum momento se é vantajoso migrar de workloads automation para cloud.
Quando se fala em workloads em nuvem, estamos falando não apenas de automação, mas também em interconexão de redes, armazenamento de dados e isolamento de unidades de processamento.
O livro “Cloud Computing Patterns: Fundamentals to Design, Build, and Manage Cloud Applications” classifica os workloads na nuvem da seguinte forma:
Workloads de mudança contínua
Neste modelo, os workloads crescem de acordo com a finalidade de utilização ou são transformados em outra aplicação. Sendo assim, as tarefas estão em constante evolução e ajuste para garantir consistência de desempenho.
Workloads imprevisível
Caracteriza-se por demandas geradas por anomalias e situações não esperadas de processamento. Nesse contexto, há um processo automatizado de alocação de recursos na nuvem, acompanhado por alertas que identificam situações anômalas, como por exemplo ataques virtuais.
Workloads once-in-lifetime
Em arquitetura cloud, o termo remete a cargas de trabalho esporádicas, que demandam recursos extras durante um curto período de tempo. Geralmente, esses eventos não fazem parte das atividades diárias da aplicação, por exemplo: a migração de dados para um novo software.
Workloads periódico
Em um contexto de computação em nuvem, workload periódico refere-se a uma carga de trabalho que ocorre em intervalos regulares ou de forma cíclica ao longo do tempo. Essa carga de trabalho pode estar associada a operações que são executadas em momentos específicos, como backups diários, processamento de folhas de pagamento mensais ou a execução de determinados relatórios semanais.
Workloads estático
Se uma carga de trabalho é considerada “estática”, isso significa que a demanda por recursos computacionais permanece relativamente constante e não flutua de forma significativa. Isso pode ser contrastado com uma carga de trabalho dinâmica, onde a demanda por recursos varia ao longo do tempo.
Como escolher a melhor aplicação em cloud?
Ao planejar a execução de aplicações em ambientes de nuvem, é importante considerar os diferentes cenários de processamento de cargas de trabalho. Assim, a sua empresa terá os melhores benefícios das ferramentas workloads na arquitetura cloud. Confira abaixo os principais fatores.
Capacidade e modelo de processamento
Os provedores de serviços em nuvem oferecem uma diversidade de opções de máquinas virtuais, abrangendo variações em capacidade de processamento, alocação de memória e armazenamento. O cliente tem a autonomia de escolher entre diferentes configurações, como por exemplo, maior capacidade de memória ou por processadores mais robustos. Esses detalhes são fundamentais para alcançar a máxima performance na arquitetura em nuvem.
Carga de outros softwares
Neste tópico, é avaliado a dependência de carga entre aplicações. Ou seja, como a execução de um software afeta outro. Quando as aplicações precisam interagir entre si, impacta o comportamento das cargas de trabalho. Portanto, para assegurar o desempenho dos diferentes softwares, é preciso considerar as arquiteturas de redes, além das características dos data centers e serviços em nuvem contratados pela empresa.
Disponibilidade das aplicações
Outro ponto importante de ser avaliado é a disponibilidade dos softwares utilizados na arquitetura cloud. Ao migrar para uma nova infraestrutura, é necessário garantir a segurança e acesso para todos os usuários permitidos.
Aspectos empresariais a serem alinhados
Além dos tópicos anteriores relacionados à infraestrutura, é imprescindível avaliar os aspectos empresariais do seu negócio para a implementação adequada das ferramentas workloads.
Como por exemplo, é imprescindível obter um inventário detalhado dos servidores e recursos utilizados. Outro detalhe importante, são os processos. Para isso, é necessário realizar um mapeamento dos processos e aplicações vitais para a corporação. Essa etapa auxilia no levantamento dos custos necessários para a implantação.
Qual a importância das ferramentas workloads?
A automatização dos fluxos de trabalho é, sem dúvidas, um dos principais ganhos adquiridos com as ferramentas workloads, facilitando a gestão de processos e a distribuição de tarefas.
Mas, para além disso, elas também impactam diretamente no desempenho do serviço online da sua empresa. Com o avanço da tecnologia e da imensidão de informações disponíveis na internet, o usuário não quer mais esperar, sobretudo em períodos de celebrações.
Conforme uma pesquisa realizada pela Cisco, 53% dos consumidores do mundo confessaram que a falha ou o mal funcionamento de um serviço digital pode impactar negativamente o recesso de final de ano em família.
Já no Brasil, ainda em relação às festividades de final do ano, 68% dos entrevistados afirmaram que se preocupam com a possibilidade de algum aplicativo bancário apresentar falhas ao efetuar um pagamento importante durante o período.
Conclusão
Gerenciar grandes cargas de trabalho não precisa ser uma tarefa complicada e impossível. Com as estratégias certas, você pode transformar a sua infraestrutura digital em um ambiente eficiente e ágil. Lembre-se, a nuvem está aqui para facilitar!
A sua empresa precisa de ajudar para administrar as diferentes demandas computacionais? Fale com os nossos especialistas.
