Classificação de data center por tier: quais são e por que são importantes?

Centralizar os recursos de T.I em um data center é uma solução que vem sendo adotada por diversas empresas, deixando de ser exclusividade das grandes corporações. O motivo é bem claro e está integrado à evolução e procura por sistemas de virtualização e cloud computing, modalidades de serviços que garantem uma série de benefícios proporcional ao tamanho do seu negócio. E, quando se trata da escolha do melhor data center para sua empresa, é essencial compreender as certificações por tier. 

Até porque essa escolha envolve critérios que vão além da promessa de um bom serviço, já que é importante considerar os critérios que atestam que o data center está preparado e com as condições necessárias para entregar um serviço de excelência, em termos de performance e infraestrutura.  

Da mesma maneira que outros segmentos precisam comprovar sua aptidão e nível de qualidade para o exercício de suas atividades, um data center requer de certificações específicas, concedidas por institutos e empresas de grande referência no setor, para confirmar a sua qualificação na prestação de serviços. 

Na lista de certificações que um data center pode obter, a classificação por Tier é, sem dúvidas, uma das principais e mais relevantes. Para saber mais sobre o assunto e sua importância, continue lendo o artigo!   

 

Com o entendimento das classificações por tier, sua empresa assegura uma tomada de decisão mais assertiva para o seu negócio.

O que significa a classificação TIER?  

 

Segundo a norma TIA 942, os data centers são classificados em 4 níveis independentes, conhecida como TIER (que significa camada, na tradução para o português). Consolidada pela organização Uptime Institute, essa classificação permite definir os indicadores de preparação para lidar com possíveis desafios e atesta a capacidade do data center em evitar falhas de infraestrutura. 

Conforme a análise de especialistas, esse padrão é necessário para diferenciar os data centers conforme sua infraestrutura, baseando em classes crescentes de redundância, que variam sua complexidade perante os processos críticos e sua alta disponibilidade. 

A classificação leva em conta os seguintes recursos dos sistemas, como: 

  • Arquitetura; 
  • Segurança; 
  • Conexão; 
  • Elétrica; 
  • Mecânica. 

Os fatores que envolvem a construção de um data center passaram por mudanças ao longo dos anos. Antes, por exemplo, as recomendações das fabricantes de componentes de hardware eram o que se levava em conta no processo, além do que recomendavam os engenheiros responsáveis pelo projeto. Desde o ano de 1995, com a criação das classificações Tier, o instituto Uptime passou a ser uma referência mundial na mensuração de infraestruturas de data centers. 

Contudo, há um outro fator interessante associado às certificações Tier: as classificações de nível de disponibilidade, estabelecidas com base em análises, apresentam índices que variam entre 99,67% e 99,99%. Não há dúvida alguma de que o cliente, ciente do que significa a certificação, atribuirá a isso um peso maior no momento de tomar a sua decisão. 

 

Tipos de classificação por Tier? 

 

Como já mencionado, os data centers são classificados de diversas formas. A principal delas, tida como padrão, é a classificação por Tiers (do inglês, camadas), que é feita em quatro camadas diferentes. 

 

Tier 1: classificação básica 

 

Essa é a primeira camada e comporta a infraestrutura básica necessária a um data center. Conta com sistema de climatização, sem obrigatoriedade de componentes estruturais de redundância. Em caso de manutenção, os serviços são interrompidos e os softwares dependentes podem ser prejudicados. 

Alguns requisitos dessa camada são: 

  • 99,671% de uptime (tempo de atividade); 
  • 28,8 horas de inatividade por ano; 
  • Nenhuma redundância. 

 

Tier 2: classificação redundante 

 

 Essa camada além de atender aos requisitos do Tier 1, atesta que o data center tem uma estrutura parcialmente redundante, reduzindo o número de vezes em que os servidores ficam inoperantes. 

 Alguns requisitos dessa camada são: 

  • 99,749% de uptime; 
  • 22 horas de inatividade por ano; 
  • Redundância parcial em energia / refrigeração. 

 

Tier 3: sistema autossustentável 

 

 Os data centers Tier 3 possuem alto grau de redundância. Estão conectados a diferentes fontes de energia e de internet para garantir o máximo de uptime (99,982%). A manutenção pode ser realizada sem a interrupção dos serviços. Diferente dos níveis anteriores, os data centers Tier 3 são projetados para uma operação contínua, com suporte 24h por dia, 7 dias por semana e 365 dias no ano.  

 Alguns requisitos dessa camada são: 

  • 99,982% de uptime; 
  • até 1,6 horas de inatividade por ano; 
  • Norma de redundância N+1 tolerante a falhas (com proteção mínima de 72 horas em casos de falta de energia). 

 

Tier 4: tolerante a falhas 

 

Além de cumprir as exigências acima, operam com todos os equipamentos duplicados em uma infraestrutura tolerante a falhas, com um menor tempo de inatividade. 

 Alguns requisitos dessa camada são: 

  • 99,995% de uptime; 
  • 2N+1 de redundância integral; 
  • 96 horas de proteção em casos de queda de energia; 
  • Cerca de 26,3 minutos de indisponibilidade por ano. 

 

Benefícios de um data center com classificação Tier 3 para seu negócio    

 

O data center Tier 3 usa uma redundância N+1. Portanto, ele conta com um componente para backup de dados em cada um de seus segmentos. Isso aumenta bastante a segurança da gestão dos dados ali contidos. 

Além disso, os dispositivos de backup dispostos dessa forma permitem outra coisa muito importante: manutenções sem a necessidade de desligar o data center. Isso torna essas infraestruturas sempre disponíveis e com ótimo tempo de atividade, garantindo proteção contra quedas de energia e segurança para ambientes de missão crítica.  

Os diferenciais entre os Tiers ganham ênfase na prática.  A Hostweb conta com um data center de certificação Tier 3, por isso, sabemos todas as vantagens que um data center Tier3 pode trazer para sua instituição e como implementá-lo na sua estrutura de T.I. 

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