Em um mercado em que a informação é um ativo valioso, tornou-se crucial para as empresas investirem em políticas de backup eficientes para a recuperação de dados.
Garantir a continuidade dos negócios diante dos incidentes inesperados não é mais um diferencial tecnológico, e sim sinônimo de sobrevivência.
Mas como fazer do jeito certo? Explicaremos tudo neste artigo. Boa leitura!
Para que serve as políticas de backup?
Em termos simples, as políticas de backup são úteis para assegurar a disponibilidade e a integridade dos dados da sua empresa mesmo em casos de falhas e incidentes, e assim garantir a continuidade do negócio.
O conceito remete a um conjunto de diretrizes que orientam a cópia e o armazenamento de informações da corporação.
Parte essencial da governança de TI, as políticas de backup minimizam os riscos digitais, além de fornecer uma navegação segura para os usuários e a disponibilidade dos dados copiados.
Portanto, o backup tem a finalidade de recuperar os dados para restaurar informações contidas nos arquivos originais que foram danificados por falhas operacionais, em equipamentos ou até mesmo alguma falha na segurança.
Porém, mesmo diante de sua importância, nos últimos cinco anos, 76% das empresas brasileiras de médio porte apresentaram perda de dados. É o que afirma a pesquisa global realizada pela Arcserve.
Diante disso, o que não pode faltar ao definir as políticas de backup de uma empresa?
Como definir políticas de backup?
A recuperação de dados é uma etapa vital no processo de gestão da segurança da informação.
Em um cenário em que as ameaças cibernéticas e os desastres naturais são imprevisíveis, a capacidade de restaurar operações rapidamente é fundamental para a continuidade dos negócios.
Por isso, ao definir as políticas de backup da empresa, é preciso considerar alguns tópicos básicos:
Defina quais dados serão copiados
A alocação de recursos de armazenamento e a largura de banda devem ser feitas de maneira estratégica. Por isso que, identificar os dados críticos para as operações diárias, além das informações sensíveis ou regulamentadas é o passo inicial para estruturar políticas de backup bem definidas e condizentes com a sua empresa.
Estabeleça a frequência dos backups
Para determinar a frequência da realização dos backups, considere a taxa de alteração e a importância temporal dos dados. Por exemplo: setores que lidam com constantes atualizações, como finanças ou comércio eletrônico, podem exigir backups mais frequentes para capturar as últimas transações. Por outro lado, setores com dados mais estáveis podem optar por backups menos frequentes para otimizar recursos. Aqui, o desafio é encontrar o equilíbrio certo.
Escolha o tipo de backup
Após eleger quais dados serão copiados e com qual frequência, chegou o momento de definir quais tecnologias e equipamentos serão utilizados no processo. Mas para além disso, o principal ponto a ser definido nesta etapa é o tipo de backup a ser utilizado em seu modelo de negócio. Existem três principais tipos de backups nas nuvens: incremental, completo e diferencial.
Estabeleça métricas de desempenho
Não basta apenas definir políticas de backup e executá-las. É necessário acompanhá-las para ter a certeza de que o seu negócio está colhendo os resultados esperados e que os dados importantes estarão disponíveis em caso de falhas. Dentre as métricas, é importante acompanhar o RTO (Recovery Time Objective) e RPO (Recovery Point Objective).
Backup nas nuvens
E em qual local todas essas cópias serão armazenadas? Bom, o backup nas nuvens é a forma mais segura de realizar esse procedimento.
Quando se conta com as vantagens da nuvem, a sua empresa dispõe de menos custos com hardwares e espaço físico para armazenamento. Existe três tipos de backups: em cloud privada, pública e híbrida.
Backup em nuvem privada
Neste modelo, o processo de armazenamento e recuperação de dados acontece em um ambiente de nuvem que é dedicado exclusivamente a uma organização específica. Dessa forma, a empresa utiliza recursos computacionais e infraestrutura de nuvem exclusivos para realizar cópias de segurança de seus dados críticos.
Backup em nuvem pública
Já na nuvem pública, os recursos são compartilhados entre várias organizações, mas a infraestrutura é mantida por provedores como: AWS, Microsoft Azure ou Google Cloud.
Backup em nuvem híbrida
O backup na nuvem híbrida reúne o melhor dos dois mundos. Nesse modelo, a empresa mescla o armazenamento de dados nos recursos proporcionados tantos pela nuvem pública, quanto a privada.
Cloud backup da Hostweb
A Hostweb tem como principal missão manter a infraestrutura de TI dos seus clientes sempre disponível. Para isso, em meio a sua gama de serviços está o cloud backup.
O backup em nuvem da Hostweb oferece uma interface simplificada, alto nível de segurança e agilidade, além de opções avançadas de controle de banda, exclusão de arquivos e agendamento de backup.
Para garantir a total integridade e disponibilidade dos dados, a Hostweb realiza backups todos os dias, com 7 dias de retenção.
Não apenas isso, a empresa tem uma política de realizar 7 cópias de segurança de cada backup feito e armazená-las em um data center distante geograficamente dos dados de origem, além de contar com uma equipe técnica específica para a verificação de cada etapa realizada.
Conclusão
A escolha entre nuvem pública, privada ou híbrida depende das necessidades específicas da organização em relação a controle, segurança, custo e flexibilidade.
Mas, após de tudo dito aqui, você pode ter percebido que há um ponto indiscutível: a importância de uma empresa obter políticas de backup bem estruturadas para a continuidade dos negócios.
Esse ainda é um desafio para a sua empresa? Conte com a ajuda dos nossos especialistas.