A Internet das Coisas (IoT) representa uma revolução tecnológica que está transformando a maneira de interagir com o mundo ao nosso redor.
Essa rede de dispositivos interconectados capazes de coletar e trocar dados entre si está permeando diversos aspectos de nossas vidas, desde residências inteligentes até cidades inteiras conectadas.
Porém, essa transformação não acontece apenas em ambientes residenciais, mas no mundo corporativo também. Confira neste artigo algumas aplicações práticas da Internet das Coisas, além de entender um pouco mais sobre o conceito. Boa leitura!
O que é Internet das Coisas?
O que realmente significa Internet das Coisas? Também conhecido pela sigla IoT (Internet of Things), o termo é utilizado para se referir a uma rede de objetos eletrônicos que utilizam uma conexão para se comunicarem entre si.
Geralmente, esses dispositivos são integrados através de sensores, softwares ou qualquer outra tecnologia que possibilite a troca de dados.
Essa transferência de informações permite que o usuário controle os objetos à distância ou que o próprio dispositivo tenha uma função avançada de monitoramento, como os smartwatches por exemplo.
Como o mundo conheceu a Internet das Coisas?
Oficialmente, o termo foi apresentado ao mundo em 1999 por Kevin Ashton, especialista britânico em tecnologia.
O marco aconteceu durante uma palestra na empresa Procter & Gamble (P&G) ao sugerir que as atividades cotidianas da corporação fossem otimizadas com a ajuda da coleta de dados dos computadores sem a intervenção humana.
Porém, o primeiro dispositivo considerado IoT surgiu bem antes disso, em 1990, quando John Romkey desenvolveu a Internet Toaster, uma torradeira que se conectava à internet.
Já em 2004 muitas plataformas passaram a usar essa tecnologia, até que em 2008 a União Europeia reconheceu a Internet das Coisas e realizou a primeira conferência utilizando a tecnologia IoT.
Mas como a Internet das Coisas funciona?
O sistema de Internet das Coisas funciona através da troca e coleta de dados em tempo real. Para isso, o sistema IoT possui três componentes básicos:
- Dispositivos inteligentes: coleta dados do ambiente, entradas ou padrões de uso do usuário para comunicar à aplicação IoT, ex.: câmera de segurança inteligente.
- Aplicação IoT: consiste nos serviços e softwares que integram os dados recebidos de diferentes objetos IoT. A aplicação usa a machine learning ou a IA para compreender os dados e tomar as decisões, que são comunicadas de volta ao dispositivo para que ele responda de forma inteligente.
- Interface gráfica: os dispositivos são gerenciados através da interface gráfica apresentada ao usuário, que pode ser um site ou dispositivo móvel.
Já em relação à tecnologia, os dispositivos IoT podem utilizar a computação de borda (para reduzir a latência e melhorar o tempo de resposta), computação em nuvem (armazenamento dos dados e gerenciamento dos dispositivos) e machine learning (para processamento dos dados e tomar as decisões).
Aplicações práticas de Internet das Coisas
Lâmpadas e câmeras que podem ser controladas pelo celular, sensores que controlam a qualidade do ar, eletrodomésticos conectados à internet, sistemas de áudio e vídeo conectados que permitem o streaming de conteúdo em várias telas e ambientes da casa… são inúmeros os exemplos de uso residencial IoT.
Porém, a tecnologia está crescendo cada vez mais no setor iiotndustrial. Conforme uma pesquisa realizada pela IDC, os mercados que mais investem em Internet das Coisas são: manufatura (34,5%), serviços profissionais (10%), utilities (9,4%) e retalho (8,1%). Ainda segundo o relatório, geralmente, a IoT é procurada como uma alternativa para que a empresa consiga a redução de custos e o ganho de eficiência na cadeia logística.
Abaixo, elencamos uma lista de possibilidades adquiridas com o uso de dispositivos com a tecnologia da Internet das Coisas:
Estação meteorológica (agronegócio)
Ferramenta que fornece dados valiosos para a tomada de decisão dos agricultores referente ao monitoramento de pragas, doenças e uso dos recursos naturais. A infraestrutura registra as informações meteorológicas para obter dados sobre as condições atmosféricas do local de cultivo/plantação.
Câmeras inteligentes
A característica diferenciadora de uma câmera inteligente é a sua capacidade de integração de algoritmos com a Inteligência Artificial e comunicação com o ambiente externo, tudo impulsionado pela IoT. Em termos práticos, ao invés de apenas tirar fotos, ela pode analisar automaticamente o que está captando e tomar uma ação com base nessas informações.
Controle de produção e manutenção
A Internet das Coisas desempenha um papel crucial no controle de produção e manutenção em ambientes industriais ao possibilitar, por exemplo, monitoramento de linhas de montagem, rastreamento de estoque, ajuste automático de parâmetros de produção e previsão de falhas em máquinas.
Consumo energético
A Internet das Coisas também vem revolucionando a otimização dos recursos energéticos em vários setores. Na indústria, essa vantagem ocorre através de sensores capazes de monitorar a eficiência das máquinas industriais, gasto de água e até o tempo de vida útil dos maquinários.
Automatização de atividades repetitivas
A IoT também veio para automatizar processos, principalmente as atividades repetitivas. Com isso, o profissional que estava focado nessa tarefa pode ser realocado para funções mais estratégicas que agregam mais valor ao negócio.
Prevenção de acidentes
Evitar acidentes é uma prática essencial em fábricas e outras empresas industriais. A Internet das Coisas ajuda bastante nisso. Alguns exemplos de uso para evitar acidentes fabris é o uso de sensores que percebem vazamento de gás ou o superaquecimento de um local.
Conclusão
Com a IoT, os objetos do cotidiano se tornam inteligentes, ágeis e adaptáveis, proporcionando eficiência e inovação em diversos setores.
Mas você já parou para pensar onde todos esses dados ficam armazenados ou como é possível essa troca de informações entre dispositivos o tempo todo? É preciso de um grande poder computacional para dar vida a toda essa cadeia de objetos inteligentes em indústrias, fábricas, hospitais etc.
A estrutura de cloud computing armazena e processa todos os dados coletados. Essa abordagem permite que os dados sejam gerenciados em grandes datacenters por empresas provedoras, proporcionando maior flexibilidade, mobilidade e segurança da informação.
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