Downtime: resiliência em cloud contra indisponibilidade

O termo downtime é utilizado na Tecnologia da Informação para se referir ao tempo de inatividade das operações de um negócio. Essas operações podem estar ligadas a um sistema, servidor ou máquinas.

Falhas nos hardwares, ataques virtuais e desastres ambientais ocasionam um problema temido de muitas empresas modernas: o downtime.

As paradas inesperadas prejudicam as atividades diárias da corporação, transações financeiras e comprometem a disponibilidade dos dados. Mas para além disso, o downtime é sinônimo de perda de dinheiro.

Mas como minimizar os riscos? Confira tudo sobre o assunto na leitura deste artigo.

O que é downtime?

O termo downtime é utilizado na Tecnologia da Informação para se referir ao tempo de inatividade das operações de um negócio. Essas operações podem estar ligadas a um sistema, servidor ou máquinas.

Em alguns casos, as paradas podem ser planejadas para a manutenção de algum ativo, sendo assim, não ocasionam grandes prejuízos.

Porém, as paradas emergenciais e não planejadas, como no caso de apagões, desastres naturais ou invasões, podem significar a perda de milhões de dólares.

A pesquisa global True Cost of Downtime, realizada com 72 grandes multinacionais, mostrou que plantas industriais perdem cerca de, em média, 323 horas de produtividade anualmente devido as falhas de equipamentos. Quando contabilizado, isso custa 532 mil dólares por hora.

O prejuízo é tanto que a Fortune Global 500 apontou que as maiores empresas analisadas pela revista perdem 8% de suas receitas anuais com paradas não previstas.

As causas do downtime

Como vimos no tópico anterior, existem várias razões que podem provocar o downtime de uma empresa. Confira abaixo as principais causas de inatividade das operações de uma corporação:

Falta de redundância

Em TI, redundância consiste na duplicidade dos principais componentes tecnológicos da empresa. Para isso, são utilizados clusters de dispositivos que executam tarefas em harmonia. Assim, quando um entra em falha, o outro rapidamente o substitui.

Vulnerabilidade de segurança digital

Brechas na segurança de uma empresa abrem portas para usuários maliciosos comprometerem os dados, sistemas e serviços essenciais do negócio.

Problemas de infraestrutura

Os problemas de infraestrutura englobam: desatualização de softwares, falhas de hardwares, além de problemas de redes e conectividades. Tudo isso pode acarretar na paralisação de servidores e a indisponibilidade de aplicativos críticos.

Falhas humanas

As falhas humanas, seja por falta de treinamento, descuido ou má gestão, podem desempenhar um papel significativo na ocorrência de downtime em uma empresa. É crucial investir em treinamento, conscientização e práticas adequadas para minimizar esses riscos.

Garantir a disponibilidade da TI requer planejamento e investimento contínuo. Mas, felizmente, os serviços em nuvem oferecem uma infraestrutura flexível, escalável e resiliente, contribuindo para evitar o downtime e garantir a continuidade operacional das atividades de TI de uma empresa.

Downtime e a resiliência em nuvem

Antes de falarmos sobre a importância dos serviços em nuvem para manter a disponibilidade do seu negócio, vamos relembrar o conceito de resiliência.

Em TI, resiliência refere-se à capacidade de um sistema, rede, ou infraestrutura de tecnologia da informação se adaptar, se recuperar e manter as operações normais após enfrentar adversidades.

Em ambientes de nuvem, as interrupções raramente afetam todo o provedor e são mais propensas a serem parciais, envolvendo degradação do serviço, problemas específicos ou locais.

O Gartner aponta alguns princípios básicos para maximizar a resiliência dos ambientes em nuvem. Confira abaixo:

  1. Foque nas funções do seu negócio, ao invés de pensar apenas na recuperação.
  2. Priorize soluções nativas em cloud, pois os provedores oferecem imensa gama de serviços para ampliar a resiliência.
  3. Implemente ações para recuperação de desastres automatizadas, assim a sua empresa atinge mais rapidamente os objetivos de RTO.
  4. Implemente uma estratégia fundamentada em riscos ao planejar a resiliência, abrangendo não apenas eventos catastróficos, mas também concentrando-se nas falhas mais comuns.
  5. Elabore diagramas de dependência que identifiquem todos os elementos de middleware, bancos de dados, serviços em nuvem e pontos de integração. Isso possibilitará a arquitetura e configuração para a resiliência.

Além das ações citadas acima, a sua empresa também pode adotar alguns recursos extras para garantir a disponibilidade da sua equipe de TI.

Recursos para assegurar a disponibilidade da TI

Garantir a disponibilidade da TI é vital para o funcionamento ininterrupto e o sucesso contínuo das operações empresariais.

Desde estratégias baseadas em riscos até práticas de resiliência em nuvem e mapeamento de dependências, estas ferramentas e abordagens desempenham um papel fundamental na promoção da estabilidade e na minimização do downtime. Confira:

Firewall

O firewall é um software crucial para salvaguardar os dados da empresa, bloqueando acessos suspeitos e prevenindo invasões na rede e nos dispositivos conectados.

Backup

Empresas especializadas, como a Hostweb, oferecem serviços garantindo cópias seguras armazenadas em servidores distantes, seguindo rigorosos protocolos e com uma equipe de especialistas para checagem.

Sistemas licenciados e atualizados

Manter sistemas e softwares atualizados evita vulnerabilidades e problemas de desempenho.

Plano de Continuidade de Negócios

O Plano de Continuidade de Negócios envolve estratégias e processos para manter as operações de TI eficazes, garantindo que a organização permaneça operacional mesmo diante de desafios.

Plano de Disaster Recovery

Diferente do backup, o Disaster Recovery visa garantir a continuidade dos negócios diante de eventos adversos, com uma abordagem aprofundada que vai além da restauração de dados.

Como a Hostweb pode manter a disponibilidade do seu negócio?

A Hostweb tem como missão manter a disponibilidade de toda a infraestrutura de TI dos seus clientes, pois como vimos aqui, apenas um minuto de downtime em uma empresa é capaz de resultar em perdas financeiras significativas.

Contar com uma fornecedora de colocation desafoga a sua equipe de TI para torná-la mais estratégica. Dessa forma, ao invés de “apagar incêndios digitais”, os seus profissionais direcionam toda a força de trabalho para as operações do seu negócio.

Além disso, uma das grandes vantagens do serviço de colocation é o fato da empresa custear apenas os recursos que utiliza, evitando futuras surpresas desagradáveis.

Conclusão

O downtime é mais do que apenas uma inconveniência temporária; é uma ameaça tangível aos resultados financeiros e à estabilidade operacional de uma empresa.

À medida que as empresas continuam a depender cada vez mais da tecnologia, a gestão proativa do downtime torna-se uma prioridade estratégica para garantir a continuidade dos negócios.

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