Gerenciamento contínuo de exposição a ameaças: uma necessidade empresarial

Gerenciamento contínuo de exposição a ameaças

O gerenciamento contínuo de exposição a ameaças surge como uma estratégia essencial para proteger organizações contra uma variedade crescente de ameaças cibernéticas.

Com o avanço da tecnologia, as tentativas de ataques se tornaram mais sofisticadas e constantes, exigindo uma abordagem proativa e contínua para garantir a segurança dos sistemas e dados corporativos.

Quer entender mais sobre o assunto? Confira neste artigo os conceitos, a importância, as ferramentas e as melhores práticas associadas ao gerenciamento contínuo de exposição a ameaças. Boa leitura! 

Contextualizando o gerenciamento contínuo de exposição a ameaças 

Para entender o conceito de gerenciamento contínuo de exposição a ameaças, pense neste processo como uma rotina de manutenção e segurança de um grande edifício comercial.  

Ao invés vez de apenas fazer inspeções periódicas, como uma vez por mês ou por ano, a equipe de manutenção está constantemente monitorando e ajustando o edifício.  

É como se o prédio estivesse equipado com um sistema avançado de vigilância 24/7. Em resumo, o gerenciamento contínuo de exposição a ameaças tem como objetivo melhorar continuamente a segurança da organização.

Sendo assim, o gerenciamento contínuo de exposição a ameaças ou Continuous Threat Exposure Management (CTEM) pode ser entendido como um programa, uma ferramenta que visa monitorar e reduzir o nível de risco.  

Para isso, utiliza-se tecnologias de validação que solicitam ações de correção priorizadas. A adoção dessa estratégia precisa seguir 5 estágios. 

 

Os 5 estágios do gerenciamento contínuo de exposição a ameaças 

Este processo envolve a colaboração entre áreas de negócios e segurança para identificar, priorizar e mitigar riscos de maneira ágil e eficaz. O Gartner afirma que até 2026, as organizações que priorizarem seus investimentos em segurança com base em um programa de gerenciamento de exposição contínua terão três vezes menos probabilidade de sofrer uma violação. Mas para que a estratégia de CTEM seja implementada de forma eficaz, é necessário seguir 5 estágios primordiais:  

Escopo 

O primeiro passo no Gerenciamento Contínuo de Exposição a Ameaças (CTEM) é determinar o que precisa ser protegido. Isso envolve mapear todas as áreas que podem ser atacadas externamente e identificar riscos relacionados ao uso de SaaS e à cadeia de suprimentos de software. Para fazer isso, é necessário que as equipes de negócios e segurança trabalhem juntas, definindo quais ativos são críticos, de alto valor ou sensíveis, e alinhando essas informações com os objetivos da empresa. 

Descoberta 

Nesta fase, é feita a identificação detalhada da infraestrutura, redes, aplicações e dados sensíveis da organização. O objetivo é encontrar configurações incorretas, vulnerabilidades e outras falhas em tecnologia, lógica ou processos, e avaliar o risco associado a cada uma dessas descobertas. 

Priorização 

 Depois de identificar os riscos, é essencial avaliar a probabilidade de que eles sejam explorados. Com base nessa probabilidade, os riscos são classificados em termos de prioridade. Se a chance de exploração for baixa, o risco pode ser considerado de baixa prioridade e sua correção pode ser adiada caso os recursos sejam limitados. 

Validação 

Aqui, realizam-se testes simulados para verificar a eficácia das defesas contra os riscos identificados. Esses testes ajudam a confirmar se as medidas de resposta e correção são adequadas e se o invasor poderia explorar outras rotas para acessar ativos críticos. Diversas técnicas são utilizadas para testar a eficácia dos controles de segurança. 

Mobilização  

Com base nos resultados dos testes, são tomadas ações corretivas. Normalmente, essas ações são implementadas manualmente e no contexto específico da situação. Como a colaboração é fundamental, espera-se que a correção seja feita de forma eficiente e que os resultados sejam documentados para melhorar o próximo ciclo de gerenciamento. 

De forma geral, o sucesso dessa abordagem depende da agilidade, facilitada pela automação e rápida mobilização de recursos, garantindo que as prioridades de risco da organização sejam atendidas conforme definido em colaboração com os executivos. 

 

Quais as 3 principais ameaças à segurança de rede? 

O “Barômetro da Segurança Digital”, pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha, apontou que 64% das corporações brasileiras são alvos de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência. São vários os riscos que uma empresa pode ter. No entanto, quando se fala em segurança de rede, três ameaças se destacam: 

Malware 

 Malware, ou software malicioso, inclui vírus, worms, trojans, ransomware e spyware, projetados para causar danos, roubar dados ou interromper operações. 

Ameaças persistentes avançadas (APTs) 

APTs são ataques prolongados e direcionados em que um invasor se infiltra em uma rede para roubar informações de alto valor ou monitorar atividades sem ser detectado por longos períodos. 

Ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) 

DDoS é um ataque em que vários sistemas comprometidos, muitas vezes espalhados globalmente, são usados para sobrecarregar um servidor, serviço ou rede, tornando-os indisponíveis para os usuários legítimos. 

O gerenciamento contínuo de exposição a ameaças combate diretamente esses e demais ataques que podem surgir na rede empresarial por meio de uma abordagem integrada e dinâmica, que minimiza os prejuízos financeiros, danos à reputação e interrupções operacionais. 

Conclusão 

Em um ambiente onde as ameaças estão em constante evolução, a implementação eficaz do CTEM é essencial para a resiliência e a continuidade dos negócios. 

Porém, muito mais do que implementar a estratégia de gerenciamento contínuo, é preciso contar com parceiros confiáveis para administrar e manter a segurança da sua infraestrutura de TI. Na Hostweb, você encontra soluções completas para manter a sua TI sempre disponível.   

 

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